quinta-feira, 8 de agosto de 2013

soneto sob o sol





de onde venho não vem
este silencio dentro da risada
esta escuridão que ilumina
as estrelas durante o meio-dia

de onde venho não vem
palavras que não ouço mas falo
vivencias que não tive mas vivem
em mim outra pele outra identidade

de onde venho não vem
o que se esconde na claridade e constrói
uma ponte sobre o abismo que separa

o sonho (real) e realidade (sonhada)
pois de onde venho só vem um olhar
que meus olhos abraçam e dilata minha alma






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre benvindo!