segunda-feira, 9 de junho de 2014

sangue suor e silêncio





falo só do que vivo e sigo
vivendo em tudo que falo
não finjo
                a dor que sinto
nem forjo
                  a alegria concreta
do sorriso à lágrima
da solidão ao orgasmo
dos momentos
                           em que sou sublime
àqueles
              em que sou chato
é sempre meu sangue    
meu suor
e meu silêncio
que escorrem                        

em cada um dos meus versos




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