segunda-feira, 11 de abril de 2016

o ninho a nuvem sua própria árvore






de abandono em abandono
se tece um novo condomínio
escola pública museu metrô

deserdado espaço onde eram
sol e sombra terreno teia de pássaros
pois aquele que ficam não fincam

seu coração aos lugares desocupam

o ninho a nuvem sua própria árvore








2 comentários:

  1. Parabéns, Francisco, pelo seu belo e reflexivo poema! Beijos ternos,

    ResponderExcluir
  2. Parabéns, Francisco, pelo seu belo e reflexivo poema! Beijos ternos,

    ResponderExcluir

Seu comentário é sempre benvindo!